quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tarefa 1 - Rafael J. R. e Rafael P.

O capítulo está escrito em quatorze partes. Segue as ideias principais de cada parte:
1)      O “lugar” de quem conta a história:
a)      O autor parte de ideias que surgiram na década de 80:
i)        Construção de uma identidade como sujeitos históricos e como cidadãos e não só de aprender conteúdos.
ii)      Visão transdisciplinar
iii)    Atitude globalizadora
b)      Lugar de partida do autor:
i)        Experiências do autor na década de 80 na pesquisa educativa no Instituto de Educação da Universidade de Barcelona
ii)      Algumas referências contemporâneas como: Stenhouse, Elliot, Kemis e Freire
iii)    Alguns clássicos como: Freinet, Dewey e Wallon.
2)      Era uma vez...
a)      O problema ou pergunta de partida do livro:
i)        Estamos ajudando nossos alunos a globalizar, a estabelecer relações entre as diferentes matérias, a partir do que fazemos na sala de aula?
ii)      O autor destaca:
(1)   A importância de saber interpretar como aprendem os alunos.
(2)   A organização de um currículo escolar não por disciplinas acadêmicas, mas por temas e problemas nos quais os estudantes se sentissem envolvidos.
3)      Às voltas com o fio desta história:
a)      O início da história para o autor se interessar pelo assunto ocorreu em:
i)        Uma escola pública de Barcelona nos anos 80.
b)      Objetivo do livro:
i)        Repensar o que seria um conhecimento escolar “significativo” (não confundir com aprendizagem significativa verbal de David Paul Asubel)
c)      Motivo de ter escrito o livro:
i)        Série de vivência derivadas de reflexões e mudanças na organização do currículo da escola ao adotar o ensino mediante projetos.
4)      A importância dos nomes:
a)      Destaque para entender algumas expressões como a ideia de “trabalho escolar” entendida como:
i)        Aprendizagem por descoberta de Bruner, anos 60.
b)      Alguns aspectos que autor considera como norteadores:
i)        Conhecimentos pedagógicas que destacam experiências prévias, transferência e compreensão como indicadores de aprendizagem.
ii)      A relação entre currículo e problemas reais.
iii)    A importância do diálogo pedagógico dirigido para favorecer a aprendizagem na aula.
iv)    Propor aos professores a “atitude globalizadora”.
5)      O valor da indagação crítica como estratégia de conhecimento:
a)      O autor enfatiza a “pesquisa-ação”
b)      O autor faz críticas à:
i)        Sociedade determinada pelos valores do mercado especulativo
ii)      Onipresença do enfoque construtivista da aprendizagem
iii)    Psicologia instrucional que dá ênfase à programação dos conteúdos
(1)   Nos discordamos neste ponto com o autor, pois acredito na importância da psicologia instrucional.
6)      Aprender para compreender e agir:
a)      Discute a noção de Educação dada por:
i)        Dewey: importância da compreensão na aprendizagem
ii)      Oposição ao processo de aprendizagem por memorização.
b)      O autor explica que a melhor noção de Educação é dada por dois eixos:
i)        Como se supõe que os alunos aprendem e
ii)      A vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da Escola tem em sua vida
c)      Uma citação interessante:
i)        “o papel da escola não é preparar para o futuro”
(1)   Isso é um mito! Pois o futuro é mutável!
(2)   90% do que uma criança precisará saber depois de 10 anos ainda não foi produzido para ser ensinado hoje.
d)     O importante é ensinar por ideias-chaves ( ou estruturas).
i)        Ver: currículo em espiral de Bruner.
7)      Questionar as representações “únicas” da realidade:
a)      O autor discute que a educação deve ir além de códigos linguísticos e sinais culturais estabelecidos e “dados” pelas matérias escolares.
b)      O autor é contra:
i)        O currículo acadêmico organizado por disciplinas
c)      O autor é a favor:
i)        De um currículo centrado em interpretações da realidade, com base em Kincheloe.
8)      Além do reducionismo psicológico e disciplinar:
a)      O autor questiona novamente:
i)        a organização do currículo centrado nas disciplinas que se apresentam com caráter “eterno”,  “sagrado” e inquestionável.
(1)   aqui nos discordamos com as palavras do autor!
b)      O autor também faz uma crítica às ideias de Descartes do racionalismo.
i)        Concordo com o autor que é também seriam importantes os saberes “não científicos” na escola.
9)      Mudar a organização do espaço e do tempo escolar:
a)      A proposta do autor com o livro:
i)        é o convite para “romper” a classe e a organização da Escola por grupo s de nível ou de idade, com um professor como única fonte para ampliar o horizonte de conhecimento.
(1)   Nos vemos isso como uma utopia onde devesse tomar cuidado para não ficar entrando em redemoinhos de palavras num campo sem possibilidade aplicação prática.
b)      O autor faz algumas discussões com base no educador clássico:
i)        Sancho
10)  A escola como geradora de cultura e não só de aprendizagem de conteúdos.
a)      Aqui o autor defende a necessidade de reconhecimento das:
i)        Experiências e situações de aprendizagem que os alunos vivem dentro e fora da sala de aula.
ii)      e complementa que isso não acontece devido o reducionismo da pedagogia cartesiana.
(1)   Nos achamos engraçado aqui o texto trazer a palavra “reduzionismo”, escrica com “z”.
11)  Globalização, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade? Aprender a compreender e interpretar a realidade.
a)      Aqui o autor comenta sobre:
i)        os centros de interesse de Decroly
b)      o autor explica que:
i)        globalização não é o mesmo que interdisciplinaridade
c)      Conclusão do autor sobre “globalização” em três eixos:
i)        como forma de sabedoria na busca de compreender o mundo
ii)      como referência epistemológica, o que leva a abordar e pesquisar problemas que vão além da compartimentação disciplinar.
iii)    como concepção do currículo
12)  A atitude globalizadora como forma de sabedoria
a)      Aqui o autor levanta um de seus críticos: Gardner que diz:
i)        “não podemos criar uma conexão, a menos que compreendamos a essência de algumas disciplinas concretas”
(1)   e os que respondem essa posição:
(a)    Gergaen, Gibbons, Popkiwick e Berstein,
b)      Outra visão de “globalização” é dada por Morin (1993):
i)        como o desafio de “como adquirir o acesso às informações sobre o mundo e como adquirir a possiblidade de articulá-las e organizá-las”.
13)  O globalização como noção epistemológica e operacional
a)      Bacana, nesse ponto o autor cita Gell-Mann (um grande físico), que diz:
i)        “Bem e eu ansiávamos por compreender o mundo e desfrutar dele, sem estabelecer divisões arbitrárias....  ”
14)  A globalização e a organização curricular:
a)      Aqui o autor revisa as principais reflexões abordadas até aqui:
i)        projeto de trabalho
ii)      centros de interesse
iii)    projetos interdisciplinares
iv)    currículo integrado
v)      pesquisa sobre o meio
vi)    créditos de síntese
b)      No final o autor iguala os termos:
i)        Globalização e transdiciplinaridade
(1)   Nos  descordamos nesse ponto.
c)      O autor cita seu comparsa Morin numa frase muito interessante:
i)        “não basta agitar a bandeira do global:...”
(1)   Aqui nos fazemos um apontamento final com referência na frase acima: seria tudo isso mais um modismo da pedagogia ou um novo paradigma para o futuro!?.
 (Rafael J. R. e Rafael P.)

2 comentários:

  1. O autor aborda a idéia de uma globalização do ensino escolar confrontando o modelo de ensino por disciplinas (que é o modelo tradicional) com o modelo de ensino por temas (do inglês topics). Na visão do autor, apesar de o modelo por temas parecer mais adequado que o tradicional (inclusive é o modelo que ele defende), a partir do momento que o mesmo seja imposto como padrão, ele próprio afirma que passará a questioná-lo assim como fez com o modelo por disciplinas, dando a entender que não existe um modelo 100% eficaz. Desta maneira, pode-se entender a construção de um modelo de currículo escolar com sendo um projeto, semelhante ao que o próprio modelo de avaliação por projetos e trabalho propõe, afinal de contas projetos visam alcançar um objetivo, mas o caminho traçado até lá aceita modificações que são dependentes das circunstâncias e indivíduos envolvidos.

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  2. Eu ousaria responder dizendo: nunca saberemos se é apenas um modismo, mas temos que admitir que a escola que temos não responde aos anseios da sociedade atual, muito menos aponta para o futuro.

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