quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tarefa 1

Capítulo I
Um mapa para iniciar um percurso

Com base na leitura do texto, descreva o percurso conceitual apontado pelo autor e as reflexões que, segundo ele, fundamentam a opção de se pensar um currículo escolar globalizado.  


(em duplas - ao postar, não esqueçam de colocar os nomes)

Um comentário:

  1. Aspectos que irão embasar a implantação da metodologia “pedagogia por projetos” no Campus IFPR Telêmaco Borba.
    Danieli e Ricardo

    Texto: HERNANDÉZ, Fernando. Um mapa para iniciar um percurso. In HERNANDÉZ, Fernando, Transgressão e Mudança na Educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.
    O autor, explicitamente e implicitamente, aponta algumas premissas que são fundamentais para a constituição de um trabalho com pedagogia por projetos, o qual ele denomina de “projetos de trabalho”. Eis as premissas:

    Premissa 01: A educação deve visar a formação de sujeitos históricos e cidadãos – e não apenas o ensino de “conteúdos;

    Premissa 02: A escola ou ambiente educacional deve ser local de total aceitação da diversidade, sem espaço para práticas de exclusão, ou de discriminação;

    Premissa 03 – A educação deve ter uma visão transdisciplinar, globalizadora - não deve ter o conhecimento fragmentado em disciplinas descontextualizadas:

    “na construção da realidade, o ‘todo’ é muito mais que a soma das partes; para interpretar uma esfera da realidade, se legitimam algumas formas de saber, alguns conhecimentos, alguns indivíduos, enquanto se excluem outros; e que se pretendemos compreender um fenômeno, não podemos fazer isto a partir de uma só disciplina ou de um único ponto de vista”(p. 16 – grifo nosso).

    Em relação à transdisciplinaridade, o autor postula que esta pode ser uma outra maneira de representar o conhecimento escolar, baseada na interpretação da realidade, orientada para o estabelecimento de relações entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento disciplinar e transdisciplinar vão elaborando (p. 39).

    Premissa 04 – A organização do currículo por temas ou problemas, contextualizado à realidade do aluno, que permitam o protagonismo do aluno em relação à aprendizagem, a construção da subjetividade e a formação de habilidades básicas para responder e interpretar o mundo:

    “[...] a partir dessa organização [descontextualizada] de currículo e para esses estudantes, os problemas que lhe interessam e as preocupações que têm sobre suas vidas não encontram resposta num currículo acadêmico, fragmentado e organizado por matérias disciplinares [...]”




    Premissa 05 – A educação deve promover a indagação sobre os problemas reais – e as propostas de soluções (pesquisa-ação);

    O autor cita Kincheloe (1993):

    “o melhor caminho para ensinar alguém a pensar (e aprender compreensivamente) é mediante a pesquisa, observando o contexto social do qual os estudantes procedem e as vias, estratégias ou percursos que possam tomar no momento de buscar versões dos fatos que lhes permitem interpretar a realidade” (p.25)

    O autor ainda afirma que é necessário tornar pública esta indagação, compartilhando-a com os demais membros da comunidade escolar mediante painéis, murais, conferências, debates, intercâmbios ou publicações.


    Premissa 06 – A educação deve ser interessante para alunos e professores, o que é diferente de deixar que os alunos aprendam o que quiserem, e sozinhos. O professor precisa garantir que o aprendizado de conteúdos importantes não esteja à mercê apenas do desejo do aluno, pois o mesmo pode não ter maturidade para compreender a sua importância.


    Premissa 07 – A educação deve possibilitar a ampliação do horizonte de conhecimento dos professores e alunos, com diferentes pontos de vista para interpretar o mesmo fenômeno. (Posicionamento crítico diante dos fenômenos).


    Premissa 08 - O aluno deve aprender a organizar e orientar seu processo de aprendizagem em colaboração com o professor e com os demais alunos.


    Premissa 09 – A educação deve priorizar a relação entre o saber acumulado e a necessidade de aprender, a estabelecer relações dos conhecimentos de forma a fazerem sentido. [Necessidade de integração dos conhecimentos].

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